A Amazon anunciou um investimento superior a US$1 bilhão para elevar salários de trabalhadores de logística e transporte e cortar o custo dos planos de saúde básicos. A mudança, que começa em 2026, aumenta o salário médio para mais de US$23/hora e eleva a compensação total média para mais de US$30/hora quando se considera o pacote de benefícios.
A mudança chega em um momento de pressão por melhores condições: greves em algumas unidades e movimentações sindicais (por exemplo, ações do Teamsters no fim do ano passado) colocaram a atenção sobre salários e segurança no trabalho.
Concorrentes grandes do varejo vêm também ajustando salários nos últimos anos. O Walmart e a Target anunciaram aumentos e novos patamares salariais, reforçando uma tendência de competição por mão de obra no setor.
No comunicado, Udit Madan, vice-presidente sênior de operações mundiais, defende que a combinação de salário e benefícios é parte da estratégia para retenção e atração de empregados.

O que muda na remuneração
Salário médio: sobe para mais de US$23 por hora.
Funcionários com mais tempo de casa: aumentos médios entre US$1,10 e US$1,90 por hora.
Impacto anual médio: empregados em tempo integral devem receber em média US$1.600 a mais por ano (AP).
Redução no custo do plano de saúde
Plano de entrada: contribuição reduzida para US$5 por semana.
Copays: reduzidos para US$5 em consultas de atenção primária, saúde mental e a maioria das consultas não especialistas.
A Amazon diz que isso representa queda de cerca de 34% nas contribuições semanais e 87% nos copays para essas categorias de atendimento.
A empresa também destaca que muitos benefícios começam já no primeiro dia de trabalho, incluindo apoio à saúde mental e programas de educação.
