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Dupla cidadania e filhos nascidos nos EUA: o que muda para a família? 

Entenda os direitos da criança americana e os limites para os pais imigrantes

Uma das dúvidas mais comuns entre brasileiros que vivem nos Estados Unidos é: “Se meu filho nasceu aqui, isso muda algo no meu status?” A resposta é curta e direta: não. Mas o tema é mais profundo do que parece e envolve direitos, obrigações e oportunidades que merecem atenção.

O que diz a lei americana?

Nos Estados Unidos, vigora o princípio do jus soli, ou seja, todo bebê nascido em território americano é automaticamente cidadão americano, independentemente do status migratório dos pais.

Isso significa que:

  • A criança tem direito a passaporte americano
  • Pode estudar em escolas públicas como qualquer outro cidadão
  • Tem acesso a benefícios de saúde e programas sociais, conforme as regras estaduais
  • Pode, futuramente, patrocinar a residência dos pais,  mas só a partir dos 21 anos de idade

O que não muda com o nascimento?

É essencial deixar claro: o nascimento de um filho nos EUA não regulariza o status dos pais. Ter um filho americano não impede a deportação, não garante visto e não oferece proteção automática contra ações imigratórias.

Ou seja, o bebê tem todos os direitos de um cidadão. Os pais, não.

E a dupla cidadania?

A criança também tem direito à cidadania brasileira por meio dos pais, basta que os responsáveis registrem o nascimento no consulado brasileiro, gerando a certidão de nascimento brasileira equivalente.

Com isso, seu filho poderá, futuramente:

  • Ter passaporte brasileiro
  • Circular como cidadão nos dois países
  • Exercer direitos civis no Brasil (como herança ou voto, se desejado)

O que os pais devem fazer?

  1. Registrar o nascimento no cartório local e solicitar o certificado de nascimento americano
  2. Solicitar o passaporte americano da criança (opcional, mas útil)
  3. Agendar atendimento no Consulado-Geral do Brasil para registro consular do nascimento
  4. Manter cópias digitais e impressas de todos os documentos

O que a Zimny Magazine recomenda:

Ter um filho nos EUA é uma bênção, mas também um desafio jurídico e emocional. A Zimny aconselha que você:

  • Busque orientação legal caso deseje iniciar processos de regularização futura
  • Proteja os direitos da criança com documentação organizada e acompanhamento escolar e médico regular

Seu filho pode ter duas pátrias e isso é uma grande riqueza. Mas lembre-se: cidadania não se transfere por osmose. Se informe, se proteja, se planeje.

Zimny Magazine

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