Gigante do software se junta à Nvidia e deixa a Apple para trás na corrida da inteligência artificial
A Microsoft alcançou oficialmente um novo marco histórico nesta quinta-feira (31): ultrapassou os US$ 4 trilhões em valor de mercado, tornando-se a segunda empresa do mundo a atingir esse patamar, logo atrás da Nvidia, que bateu essa marca no início do mês.
As ações da Microsoft subiram mais de 5% após a divulgação de um relatório de lucros acima do esperado. O destaque ficou para o crescimento impressionante da receita: 18% no último trimestre, o maior ritmo de expansão em mais de três anos. O grande motor por trás desse desempenho? A Azure, plataforma de computação em nuvem da empresa, que gerou mais de US$ 75 bilhões em vendas no ano fiscal de 2025, um salto de 34% em relação ao ano anterior.
A nova corrida do ouro se chama inteligência artificial
Tanto a Microsoft quanto a Nvidia têm se beneficiado enormemente do avanço da inteligência artificial (IA). A Microsoft é parceira da OpenAI (criadora do ChatGPT), enquanto a Nvidia fornece os chips gráficos (GPUs) que alimentam os sistemas de IA de gigantes como Google, Meta e Amazon.
Essa movimentação do mercado mostra uma mudança de liderança no setor de tecnologia: a tradicional Apple, por muitos anos a empresa mais valiosa do mundo, agora ocupa a terceira posição, com valor de mercado de cerca de US$ 3,2 trilhões. Suas ações caíram 17% em 2025, em meio a preocupações de que a marca do iPhone esteja ficando para trás na corrida da IA.
A Nvidia, por sua vez, é a empresa de tecnologia com melhor desempenho no ano, com suas ações subindo 33% até agora. Ela deve divulgar seus novos resultados nesse mês de agosto e as expectativas são altas.
O que isso significa para nós, imigrantes e consumidores?
Esses movimentos podem parecer distantes, mas impactam diretamente o nosso dia a dia. Empresas como Microsoft e Nvidia estão moldando o futuro do trabalho, da educação, da saúde e até da comunicação, tudo por meio de tecnologias baseadas em IA e nuvem. Para quem é imigrante nos EUA, especialmente em áreas como logística, serviços, atendimento ao cliente e tecnologia, isso representa novas oportunidades (e também desafios) no mercado de trabalho.
Além disso, a valorização dessas empresas pode influenciar investimentos, aposentadorias e até o preço de serviços que usamos todos os dias, de aplicativos no celular a assistentes virtuais.
