
O estado do Texas viveu momentos de tensão e desespero neste início de julho após fortes tempestades que provocaram enchentes repentinas, especialmente na região central do Texas. As águas subiram em questão de minutos, arrastando veículos, invadindo casas e deixando dezenas de pessoas presas, obrigadas a buscar refúgio em telhados e árvores para escapar da força da correnteza.
Um dos locais mais afetados foi Wimberley, uma pequena cidade ao longo do rio Blanco, onde moradores descreveram as inundações como “um tsunami”. Em poucos instantes, o que era uma manhã tranquila se transformou em caos: carros boiando, casas submersas até o teto e famílias em choque tentando encontrar seus entes queridos.
A força das águas surpreendeu até mesmo os socorristas. Mais de 100 resgates aquáticos foram realizados em diferentes condados, com o uso de botes e helicópteros. Famílias relataram que só tiveram tempo de agarrar documentos e correr, muitas vezes com água já nos joelhos dentro de casa.

Entre os resgatados, crianças e idosos foram retirados com o auxílio de cordas e coletes salva-vidas. Uma mulher contou à CNN que teve que nadar com sua filha pequena até uma área mais alta enquanto assistia seu carro ser levado pela enxurrada.
As autoridades do Texas ainda estão contabilizando os danos, mas os impactos já são significativos: ruas destruídas, energia cortada em várias regiões e centenas de desabrigados. Meteorologistas alertam que, devido ao solo encharcado e à previsão de novas chuvas, o risco de mais enchentes ainda não passou.
A resposta emergencial está sendo coordenada em conjunto com a Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (FEMA), e abrigos temporários foram abertos para receber os atingidos.
Mais do que números, o episódio deixou claro o quanto comunidades inteiras, vivem em áreas vulneráveis e enfrentam dificuldades imensas diante de catástrofes naturais.