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Você não é o seu Diagnóstico

Quando o diagnóstico vira identidade

Cada vez mais ouvimos falar de diagnósticos médicos. Eles são importantes, porque apontam o caminho do cuidado e ajudam no tratamento adequado. Mas existe um risco: quando a pessoa passa a se definir apenas pelo diagnóstico, como se ele fosse a sua identidade. Quando isso acontece, sonhos, escolhas e até a própria autoestima podem acabar limitados.

Exemplos de superação

Ao longo da vida, conheci e acompanhei histórias inspiradoras. Pessoas com dislexia que construíram carreiras de sucesso. Pessoas com TDAH que encontraram formas criativas de organizar a rotina e brilharam na vida profissional. Pessoas dentro do espectro do autismo que desenvolveram talentos incríveis e conquistaram independência. Jovens e adultos com síndrome de Down e outras síndromes genéticas que estudam, trabalham e vivem com autonomia.

Também já vi pessoas enfrentando depressão conseguirem terminar a faculdade e conquistar o diploma tão sonhado. Cada uma dessas histórias nos lembra que, embora um diagnóstico traga desafios, ele nunca precisa ser o limite daquilo que alguém pode realizar.

Minha experiência pessoal

Essa realidade também esteve presente na minha vida. Quando minha filha foi diagnosticada com Síndrome de Angelman, ouvi de médicos que ela nunca iria andar. Mas eu nunca aceitei que ela fosse apenas aquele diagnóstico. Busquei terapias, investi em qualidade de vida e em estímulo constante. Hoje, ela anda. Esse resultado é fruto de fé, dedicação e da decisão de acreditar que um laudo não pode definir quem ela é, nem até onde pode chegar.

O tratamento é importante

É essencial deixar claro: não se trata de ignorar o tratamento médico. Ele deve ser seguido com seriedade. Mas é igualmente importante manter uma postura ativa: conversar, tirar dúvidas, pesquisar, procurar alternativas complementares e buscar novos especialistas que ampliem a qualidade de vida.

Dicas para viver além do diagnóstico

1. Cuide da sua alimentação – O que você come influencia o corpo e a mente. Um nutricionista pode ajudar a adaptar a dieta às suas necessidades.

2. Continue e complemente o tratamento – Seja fiel às orientações médicas, mas também protagonista do seu processo.

3. Pratique exercícios físicos – Dentro das suas possibilidades, movimente-se. O exercício libera dopamina e fortalece a disposição.

4. Organize-se e tenha disciplina – Pequenos hábitos de organização trazem grandes conquistas.

5. Selecione suas companhias – Mantenha perto quem te inspira e afaste-se do que não acrescenta.

6. Busque apoio – Grupos de apoio mostram que você não está sozinho e fortalecem sua caminhada.

Muito além do diagnóstico

O diagnóstico é apenas uma parte da sua história — não é a sua definição. Você é muito mais do que um laudo. Sua identidade é única, seus talentos continuam aí dentro, prontos para florescer. Escolha viver com coragem, esperança e qualidade de vida.

Sabrina DeSouza

Colunista de Terapia Complementar – Zimny Magazine

@sabrinadesouzareal

Zimny Magazine

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