Conforme relata a CNN, militares norte-americanos advertiram Israel de que os EUA não forneceriam plano ou apoio operacional para eliminar o líder supremo iraniano, ayatollah Ali Khamenei.
Ainda assim, os EUA ofereceram apoio defensivo limitado, com sistemas de defesa antiaérea colocados em prontidão, caso o conflito se expandisse e envolvesse alvos americanos.
A ofensiva israelense teve foco claro em instalações nucleares e militares iranianas, em uma ampla campanha denominada Operation Rising Lion, iniciada em 13 de junho de 2025.
A CIA, segundo fontes da CNN, estudou planos de ataques contra a liderança iraniana, mas foram descartados por decisão da Casa Branca. O argumento central: sem um ataque iraniano diretamente aos EUA, não havia justificativa legal ou política para tal ação.
Embora as Forças Armadas dos EUA tenham colocado recursos defensivos de prontidão, não houve autorização para que tropas americanas agissem fora das fronteiras dos EUA.
O governo Trump enfatizou que qualquer escalada só seria considerada se o Irã atacasse diretamente interesses ou tropas americanas.
A recusa em avançar para ataques contra líderes iranianos sinaliza uma estratégia de contenção e deixa claro o limite das garantias dadas a Israel.
Ao mesmo tempo, o apoio defensivo demonstra compromisso com a segurança israelense perante possíveis retaliações, mantendo o foco em evitar uma escalada regional ainda maior.