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Em Pleno New York Fashion Week, Editor da Zimny Magazine Sofre Grande Ato de Discriminação em Hotel de Nova Jersey

Em um episódio chocante que expõe a face mais sombria do preconceito, o editor-chefe da Zimny Magazine, Bruno Zimny, foi vítima de um ato de discriminação homofóbica nas dependências do Hotel Cambria, em West Orange, Nova Jersey. O incidente, ocorrido no dia 16 de setembro, durante sua cobertura do prestigioso New York Fashion Week, envolveu agressões verbais explícitas, vandalismo ao seu veículo e uma postura omissa por parte da gerência do estabelecimento.

O Incidente em Detalhes

Bruno Zimny, profissional respeitado no universo da moda, estava cumprindo sua agenda profissional durante o New York Fashion Week quando se tornou alvo de um ataque covarde e inaceitável. O editor, que se hospedava no Hotel Cambria para facilitar sua cobertura dos eventos da semana de moda, foi alvo de hostilização e preconceito explícito por parte de duas mulheres – e o pior, na frente de uma criança.

As palavras proferidas contra Bruno foram de cunho claramente discriminatório: “ele é gay, não fale com ele”, “você é um homem ou uma mulher?” Estas não foram palavras sussurradas ou ditas em momentos de tensão; foram declarações altas, claras e intencionalmente humilhantes, proferidas com o objetivo explícito de degradar e desumanizar.

O ataque não se limitou à violência verbal. Em um ato de vandalismo que demonstra o nível de ódio envolvido, o veículo de Bruno foi deliberadamente danificado, com avarias significativas na parte dianteira do lado do passageiro. Este não foi um acidente – foi um ato calculado de destruição de propriedade motivado pelo preconceito.

A Cumplicidade Silenciosa

Aqui reside talvez o aspecto mais revoltante de toda esta situação: a postura absolutamente inaceitável da gerência do Hotel Cambria, estabelecimento localizado no endereço 12 Rooney Circle, West Orange, Nova Jersey. A gerente geral do hotel, Miloe StFleur, não apenas presenciou toda a cena de agressão homofóbica, como escolheu deliberadamente se omitir de qualquer ação que pudesse proteger ou amparar a vítima.

Quando confrontada com um hóspede que havia sido vítima de crime de ódio em suas próprias dependências, a gerente adotou uma postura fria e burocrática, orientando apenas que a polícia fosse chamada e que o veículo danificado fosse removido para um local com melhor cobertura das câmeras de segurança.

Não houve pedido de desculpas. Não houve oferecimento de assistência. Não houve sequer uma demonstração mínima de solidariedade humana. A mensagem implícita foi clara: “este não é nosso problema, resolvam sozinhos”.

Esta postura representa muito mais do que uma falha de atendimento ao cliente – é uma cumplicidade ativa com o preconceito. Ao se recusar a tomar qualquer medida protetiva ou de apoio, o Hotel Cambria se tornou cúmplice do crime de ódio ocorrido em suas instalações.

Um Contraste Doloroso com os Valores da Moda

O episódio ganha contornos ainda mais preocupantes quando consideramos que aconteceu justamente durante o New York Fashion Week, um evento que, em sua essência, celebra a diversidade, a liberdade de expressão e a inclusão. A indústria da moda há décadas se posiciona como um espaço de acolhimento para a comunidade LGBTQIA+ e defende valores de igualdade e respeito às diferenças.

Ter um profissional do setor atacado dessa forma, enquanto exercia seu trabalho em prol dessa mesma indústria, representa uma contradição dolorosa e inaceitável.

Zimny Magazine

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1 Comentário

  • Sabrina DeSouza

    Processe eles por danos morais. Sinto muito por você ter passado por isso! Muito triste !

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